segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Uma em cada três crianças brasileiras está acima do peso, revela IBGE

Uma em cada três crianças brasileiras de 5 a 9 anos tem excesso de peso, revela o IBGE. A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 sobre o estado nutricional da população mostra que a frequência de sobrepeso e obesidade nessa faixa etária apresentou "aumento explosivo" nas duas últimas décadas. Entre os adolescentes, 20% estão com peso acima do padrão internacional estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O problema atinge pessoas de todos os grupos de renda, nas cinco regiões. "O que preocupa é a tendência de aceleração, principalmente entre os jovens. Ou seja, está aumentando mais nos últimos anos do que vinha aumentando antes. Fazendo uma projeção, no prazo de 10 a 15 anos, o padrão das crianças e adolescentes brasileiros será o americano", disse o professor de Saúde Pública da USP Carlos Monteiro, que atuou como consultor do IBGE. Nos EUA, dois terços da população e um terço dos adolescentes estão com excesso de peso.
A pesquisa, que ouviu e realizou medições em 188.461 pessoas de todas faixas etárias e de renda em todo o País, mostrou ainda que metade da população adulta está acima do peso (mais informações nesta página).
Monteiro defendeu a criação de uma política fiscal que torne produtos industrializados menos acessíveis do que os outros alimentos. "Obesidade não se trata, se previne." Existe hoje uma tendência crescente de substituição de alimentos tradicionais na dieta (como o feijão, cujo consumo caiu 8% nos últimos dois anos) por bebidas e produtos industrializados. Por isso o IBGE destacou a importância de medidas como o controle da publicidade de alimentos não saudáveis. Outro ponto é o sedentarismo. Dados de 2008 indicam que apenas 10% das pessoas com 14 anos ou mais praticavam exercício físico regularmente.
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FONTE: saudepublica.bvs.br

Pesquisa mostra que mulheres começam a fumar antes que homens

Em pesquisa feita para marcar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgou nesta segunda-feira (30) que no Brasil, entre os cerca de 25 milhões de fumantes, as mulheres começam a fumar mais cedo do que homens. No entanto, de acordo com o Inca, elas param de fumar numa proporção duas vezes maior do que a dos homens.
Segundo dados da Pesquisa Especial de Tabagismo, entre os jovens, os homens fumam 2,5 mais do que as mulheres. E entre as outras faixas etárias da população essa proporção é menor.
De acordo com a pesquisa, há no Brasil cerca de 25 milhões de fumantes com idade igual ou superior a 15 anos de idade. No entanto, de acordo com o Inca, houve queda no consumo de tabaco nas últimas décadas. De acordo com a pesquisa, 45,6% dos fumantes tentaram parar de fumar nos últimos 12 meses, o que correspondeu a cerca de 12 milhões de pessoas.
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FONTE: g1.globo.com

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

LUÍS GOMES EM 1º LUGAR DA VI URSAP NA AVALIAÇÃO DO PACTO PELA SAÚDE

As ações administrativo-estratégicas de Luís Gomes, na área da Saúde, são destaque no Rio Grande do Norte. O município, através da Secretaria de Saúde, após monitoramento e avaliação pelo Estado, através da VI URSAP, de suas atribuições e compromissos, termina em 1º lugar, entre os municípios do Alto Oeste, observando as Prioridades, Objetivos e Metas do Pacto pela Saúde, no ano de 2009.
O Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais pactuado entre as três esferas de gestão (União, estados e municípios) do Sistema Único de Saúde, com o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão.
Isso confirma que as iniciativas, projetos e caminhos trilhados pela Gestão Municipal, em especial da Secretaria de Saúde, estão no caminho certo, pensados com equilíbrio, organização e seriedade. De fato, muito esforço tem sido efetuado nesse sentido, seja por meio da ação firme e decisiva dos gestores (em especial do Senhor Prefeito Carlos José Fernandes), da dedicação dos profissionais envolvidos, da participação e colaboração da sociedade, dos investimentos, que levaram a melhora quantitativa, mas principalmente qualitativa dos serviços em saúde no município.
Os resultados, também, são frutos de uma gestão democrática, participativa, equânime, pensada para atender da melhor maneira possível a comunidade luisgomense. A ações em saúde tem avançado significativamente, mas o pensamento é melhorar ainda mais, garantindo acesso e atendimento sempre melhor para o povo, que é nosso objetivo maior.
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Fonte: SMS

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Namoro e casamento reduzem produção de hormônios relacionados ao estresse

Pessoas casadas ou que mantêm um relacionamento estável passam por alteração de hormônios que diminuem a sensação de estresse, segundo uma pesquisa da Universidade de Chicago. Segundo Dario Maestripieri, autor da pesquisa, os solteiros são mais sensíveis ao estresse psicológico do que as pessoas que dividem sua rotina com outra. - Este resultado sugere que indivíduos isolados e sem um companheiro são mais sensíveis ao estresse psicológico do que pessoas casadas. Evidências têm mostrando que a união pode servir como um tampão contra o estresse.
A equipe de pesquisadores da Universidade de Chicago e da Universidade de Northwestern analisou 500 estudantes de mestrado na Faculdade de Administração. Cerca de 40% dos homens e 53% das mulheres eram casadas ou estavam namorando. O grupo incluiu 348 homens com idade média de 29 anos e 153 mulheres com idade média de 27.
Os alunos foram convidados a jogar jogos de computador, que testou os comportamentos econômicos, e amostras de saliva foram coletadas antes e depois de medir os níveis hormonais e alterações.
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FONTE: noticias.r7.com

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Açúcar ajuda a perdoar

O açúcar ajuda a perdoar, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Kentucky, dos Estados Unidos. Caso ache que encontrou um motivo a mais para comer muitas guloseimas, calma! O estudo indica que o ato está vinculado à eficiência com que o corpo usa a glicose, não com a necessidade de ingerir mais doces.
Para chegar a essa conclusão, a equipe avaliou a ligação entre o diabetes do tipo 2, com pacientes que não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sanguínea, e a capacidade de desculpar por meio de quatro experimentos. E descobriu que homens e mulheres com mais sintomas da doença eram menos tolerantes.
Os cientistas perguntaram sobre a vontade de se vingar se alguém contasse um de seus segredos, e constataram que esses participantes eram mais propensos a persistir com a história. Eles também são mais dispostos a deixar de ajudar alguém que os irritou.
Segundo o jornal Daily Mail, o trabalho constatou que todas as atividades do cérebro requerem pelo menos um pouco de glicose (que se transforma em energia necessária para alimentar o cérebro), mas as que pedem autocontrole exigem grandes quantidades. A publicação Personality and Individual Differences divulgou as considerações.
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FONTE: saude.terra.com.br

Cerveja aumenta risco de doença de pele em mulheres

O estudo descobriu que as mulheres que bebem cinco cervejas por semana têm o dobro de risco de desenvolver a doença em comparação com as mulheres que não bebem.

A psoríase é uma doença crônica de pele caracterizada por escamações com coceira que normalmente aparecem nos joelhos, nos cotovelos e no coro cabeludo, mas que podem também atingir outras áreas do corpo, incluindo a face.

A doença, cuja origem é genética, é normalmente desencadeada por alguma situação específica. Seus efeitos são comumente leves, mas em alguns casos extremos chegam a deixar os pacientes desfigurados.A pesquisa, da Harvard Medical School, em Boston, analisou dados de mais de 82 mil enfermeiras entre 27 e 44 anos e seus hábitos de consumo de bebidas alcoólicas entre 1991 e 2005.

Os pesquisadores disseram observar um aumento de 72% no risco de psoríase entre as mulheres que bebiam mais do que uma média de 2,3 cervejas por semana em relação às mulheres que não bebiam.

Para as mulheres que bebiam cinco copos de cerveja por semana, o risco era 130% maior.

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FONTE: g1.globo.com

Chocolate amargo reduz risco de ataques cardíacos

Uma pesquisa americana afirma que mulheres mais velhas que comem chocolate amargo uma ou duas vezes por semana podem reduzir o risco de doenças cardíacas.
De acordo com o estudo, mulheres que comem chocolate amargo até duas vezes por semana reduzem o risco de doenças cardíacas em até 33%. No entanto, as que comem todos os dias não se beneficiam.
A pesquisa foi publicada em uma revista científica da Sociedade Americana do Coração. Os cientistas analisaram dados de cerca de 32 mil mulheres entre 48 e 83 anos ao longo de nove anos.
O estudo indica que o consumo de até duas porções de 19 a 30 gramas de chocolate amargo por semana reduz em até 32% o risco de doenças do coração.
Quando o consumo aumentou para até três porções, o índice caiu para 26%. O índice de redução de risco era nulo nas mulheres que consumiam chocolate amargo todos os dias.
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FONTE: noticias.uol.com.br

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Vulnerabilidade do Brasil é grande, diz especialista sobre dengue

A confirmação de três casos de dengue tipo 4 no Brasil trouxe à tona a preocupação de autoridades do Ministério da Saúde e de especialistas sobre a doença no país. Detectadas em quatro bairros diferentes de Boa Vista e diagnosticadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) de Roraima, amostras de soro foram levadas ao Instituto Evandro Chagas, em Belém, para contraprova.
Para Luiz José de Souza, diretor do Centro de Referência da Dengue de Campos de Goytacazes (RJ), a situação da dengue no Brasil é preocupante. "Independente do quadro, a situação já é muito complicada, acredito que esse verão já deva contar com alguma epidemia aqui no sudeste", afirma o médico.
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FONTE: G1.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Cirurgias eletivas aumentam e prevenção é fortalecida

Ministério da Saúde rebate declarações incorretas feitas por presidenciável sobre políticas de saúde da atual gestão

Em relação a declarações feitas pelo presidenciável José Serra, na noite desta quarta-feira (11), a respeito da realização de cirurgias eletivas, mutirões, prevenção de doenças e saúde da mulher na atual gestão, o Ministério da Saúde esclarece:

1) Não é verdade que houve redução no número de cirurgias eletivas. Os mutirões foram incluídos na Política Nacional de Cirurgias Eletivas, criada em 2004. Essa política incorporou aos quatro procedimentos que eram realizados até então (catarata, próstata, varizes e retinopatia diabética) outros 86 procedimentos, totalizando 90 tipos de cirurgias eletivas.

2) Com a ampliação, o número de cirurgias eletivas realizadas, considerando esses 90 tipos de procedimentos, passou de 1,5 milhão, em 2002, para 2 milhões, em 2009.

3) Em 2009, a quantidade de cirurgias de catarata, por exemplo, foi maior que em 2002, tido como o ano auge dos mutirões. Naquele ano, foram 309.981. Em 2009, o SUS realizou 319.796 cirurgias. E, no decorrer de sete anos (de 2003 até 2009), a quantidade de cirurgias de catarata chegou a 1,9 milhão de procedimentos;

4) Também é incorreto dizer que a prevenção de doenças “ficou para trás”, como afirmou o candidato. Houve avanços inegáveis nesta área, como alguns exemplos a seguir: o Brasil interrompeu a transmissão do cólera (2005) e da rubéola (2009); a transmissão vetorial de Chagas, em 2006; e eliminou o sarampo, em 2007. Estamos próximos da eliminação do tétano e foram reduzidos as mortes em outras 11 doenças transmissíveis, como tuberculose, hanseníase, malária e Aids. O país realizou as duas maiores campanhas de vacinação do país e do mundo: a de rubéola, em 2008, e a contra a gripe H1N1, neste ano;

5) Ainda, em programas estruturantes de prevenção, a cobertura populacional do Saúde da Família cresceu 61% em todo o país – o número de equipes saltou de 19.068 (em 2003) para 30.782 (até março deste ano). Entre suas principais tarefas estão a promoção da saúde e prevenção de doenças. As equipes podem resolver até 80% dos agravos de saúde da população;

6) Em relação à saúde da mulher, para a qual o candidato afirma que há problemas, o Ministério da Saúde informa que a gravidez na adolescência caiu 20% entre 2003 e 2009, e o investimento no planejamento familiar aumentou 605%, totalizando R$ 72,2 milhões, em 2009, para a compra de pílulas e outros contraceptivos. Houve um aumento de 125% nas consultas pré-natal (total de 19,4 milhões em 2009). Na prevenção, o suplemento de saúde da PNAD 2008, feita pelo IBGE, apontou que a proporção de mulheres de 50 a 69 anos que se submetem a mamografia passou de 54,8% em 2003 para 71,5%, em 2008.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Brasil ganha Política dos Resíduos Sólidos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou (...) a Política Nacional dos Resíduos Sólidos. A nova lei tem o objetivo de incentivar a reciclagem de lixo e o correto manejo de produtos usados com potencial de contaminação.
Entre as novidades na nova lei, que tramitou no Congresso por 21 anos, está a criação da “logística reversa”, que obriga fabricantes, distribuidores e vendedores a recolher embalagens usadas. A medida vale para materiais agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos.
A legislação também determina que as pessoas façam a separação doméstica nas cidades onde há coleta seletiva. Os municípios só receberão recursos do governo federal para projetos de limpeza pública e manejo de resíduos depois de aprovarem planos de gestão. A lei ainda precisa passar por regulamentação. Será necessário, por exemplo, estabelecer um prazo de adaptação para as empresas e disciplinar o tipo de tratamento que deve ser dado a cada tipo de material.
De acordo com Lula, a regulamentação deve sair em 90 dias.
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FONTE: Zero Hora.

Crescem transplantes e doação de órgãos bate recorde

Foram 2.367 cirurgias no primeiro semestre de 2010, 16,4% a mais que no período de 2009. Índice de doadores efetivos no semestre atinge novo patamar histórico
Levantamento do Ministério da Saúde aponta que o número de transplantes de órgãos no Brasil cresceu 16,4% no primeiro semestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho deste ano, foram realizados 2.367 transplantes de órgãos de doador falecido. Nos primeiros seis meses de 2009, foram 2.033 cirurgias nesta modalidade contra 1.688 procedimentos realizados no primeiro semestre de 2008 pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Os dados mostram um crescimento sustentado na quantidade de transplantes feitos no SUS, responsável por 90% de todos os procedimentos realizados no país de forma totalmente gratuita à população. Além dos transplantes, o número de doadores efetivos de órgãos também cresceu 17% no primeiro semestre de 2010. Em números absolutos são 963 doadores efetivos ou 10,06 doadores por milhão da população (ppm). No mesmo intervalo de 2009 foram 818 doadores efetivos ou 8,6 ppm. A taxa é recorde para o semestre e a expectativa é que seja consolidada para todo ano de 2010.
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FONTE: Portal da Saúde.